“Livros… livros à mão-cheia / e manda o povo pensar.” (Castro Alves)
“O gênio é como Ahasverus… solitário./ (…) Mas quando a terra diz: Ele não morre, / Responde o desgraçado: Eu não vivi!” (Castro Alves)
“E nós, que somos faíscas
Da luz desses arrebóis,
Nós, que somos borboletas
— Das crisálidas de avós,
Nós, que entre as bagas dos cantos.
Por entre as gotas dos prantos
Inda os sabemos chorar,
Podemos dizer: “Das campas
Sacudi as frias tampas!
Vinde a Pátria abençoar!. . .” (Castro Alves)
04 - Dia da Poesia e Castro Alves
“Vem comigo cismar risonho e grave…
A poesia-é uma luz… e a alma-uma ave…
Querem - trevas e ar.
A andorinha, que é a alma - pede o campo.
A poesia quer sombra-é o pirilampo…
P’ra voar… p’ra brilhar.” (Castro Alves)
“Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura… se é verdade
Tanto horror perante os céus…
Ó mar, por que não apagas
Co’a esponja de tuas vagas
De teu manto este borrão?…
Astros! noite! tempestades!
Rolai das imensidades!
Varrei os mares, tufão!…” (Castro Alves)