livro de quê, de querer, de quereres. faço uma carteirinha de escrevente

Fulminante

Leve adiante e se envolva.
Olhe da altura o boomrang.
Desate esconderijo de tudo.
Siga a rapidez dos mundos.

Receite as pessoas desoladas.
Correr na espiral de insights.
Inicie o irreversível infarto.
Expodindo kaikais de raios.


Fotografia Criativa

Te mostra o cheiro do teu sorriso seguro nas antigas retinas em harmonia de câmera.
Vê máquina, olha ela.. Clara mão, longos dedos..
Deserta praia que se perde e se acha em areias como o mar
Gaivotas no caminho, no perigo do buraco no chão
Penso em coisas alaranjadas e vou a um momento distante no tempo


Impotência

Entrego minha alma à poesia
Dos cruéis embelezadores

Estou sentado,
Discutindo nada
Num jogo de azar.

Fraudes frágeis
Mantenha a caixa
Virada para cima.

Nada se transforma?
Perfura e fracassa de novo.

Atinjo a mobília frutificante no cimento da tranqüilidade
Laboriosa virilidade americana na crença do deleite de ociosos
Não-ser ave de não ser pássaro que se finda em mais uma canção.

Sem puxar o ar das damas da noite.
Duro calar na ternura do jamais