Texticulos

segunda segundo segundo seguindo


minha tu-dó ré mi


estrangeira extraordinária, mas bela bela.


uma carta, um telegrama embaixo da porta
me contenta em ser uma pergunta.. como o espetáculo do mundo em tê-la
achado, microbia louca chamariz
estou indo, fico indo, paro no indo
me enforca com tuas pernas


Libelula desenhada no meu crepusculo de outono, donde acorda depois de
conversas da tarde lirica, as asas acesas voando livre a noite no mar
salgado. Embaixo das estrelas, em cima do telhado, embaixo da arvore,
em cima da escada. Luzes indesejadas nas sombras condenadas. Pousando
devagar e a parar..translúcida! - nasce e cresce esse Poeminha, da
morta esperança, ainda na sua ingenuidade. Invisivel dormente e
trêmula, mas que dança uma menina de corpo unico.

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reticencias constantes

.

Minha Anedota Amodiante

Ao ouvi-la, fico no ponto final feliz!
Não creio e não vejo a cousa infima que desejo...
Agora sou o Algoz mais feliz que pode haver nesse mundo Atroz.

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Oiço cousas: Aprendo a lê-la, som do amanhecer. cheiro de flor que me
acorda. depois de passado o vento noturno. Agua do mar murmurante que
sente o calor do sol na face. Não tapei meus ouvidos, não digo nada. É
exato como um retrato, parecido, repetido. Ai de mim que eu grito
radio!





fazendo manha estrela da manhã
aurora manhosa, ansioada no quintal, bom dia, flor do dia

ânima lânguida

todos deviam dizer, uma linda moça iluminada.. sorriso no olhar.. riso
contemplativo.. moldurados pelas tuas madeixas como entre selvas
sombrias... pele virginial exalando o perfume da doce melancolia.. uma
voz cantante que entra nos sonhos.. como uma embriaguez dentro do
coração faminto..

Aa vezes chove desaparições misteriosas. Subtrai o horizontedoce aos
braços da formiga. Despertando encostado no leito-braço tateante.
Aparece um formigamento ao respirar o perfume. Amada mão paralitica
das ondassangue que se espraia. Um como que dispersa sempre em espuma
insustentavel.






cousas para quando eu partir

são ondas do oceano batendo na praia do peito

queria que pudessemos nos despedir, que tu fosse embora… quero
despedir-me de mim.. se despedir de amar. “Despedir-se de um amor é
despedir-se de si mesmo.” Despedir o faz-de-conta… desperdir-me,
renovar-me. me despedir por estas noites.. “ferrados no sono”
aceitação de nossa fragilidade… é preciso coragem - quando vou me
parto, particulas, fragmentos, cristais. me despido.. me abraça como
se te estivesses a despedir de mim… vou para longe e só regresso apos
muitos anos.. fala-me doce, como o doce que eu adoro).. doce que não
me dê vontade de partir.. tão doce que faz como se tu fosse partir..
.. tão doce que faz como se tu fosse partir.. assim dizendp,
olhando-me intensamente.. que me vejo dentro de ti.. olhando-me
demoradamente como que se apaixonando a primeira vista.. espera-me só
hoje lá.. despedir-se do amor orquestral, ir ao silencio.. canção
final.


uma arainha quando nasce, lança uma teia no ar e deixa o vento levar


abraços com seis braços